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PK8 e PK9

Clínica médica de seu pai, o designer quis imprimir um laço afetivo ao projeto de arquitetura e, por se tratar de uma sala de espera para pacientes, era obrigatório ser um espaço acolhedor também no que se referia ao design.
“Resgatei lembranças da minha infância que me fazem lembrar lugares, histórias e pessoas. Consequentemente, momentos acolhedores. É o caso do matelassê, por exemplo. Quando criança, a textura dos matelassês nos estofados dos carros me chamava muito a atenção. Geralmente texturas lineares e ortogonais”, diz. Paulo levou essa lembrança para suas novas criações, desenhando um matelassê de linhas mais sinuosas para revestir o encosto.
Outra memória é o bordado manual feito por suas avós, com linhas coloridas, para decorar toalhas e lenços. Nos móveis, Paulo Kobylka usa um bordado industrial nas cúpulas das luminárias. Esse bordado representa um saber popular que sua mãe costumava fazer: colhia as pétalas do Beijinho, Impatiens walleriana, e colocava em infusão com álcool. “Essa mistura, segundo ela, tinha a finalidade de diminuir as inflamações quando éramos picados por mosquitos”, finaliza.

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